sexta-feira, 8 de maio de 2009

Histórias dentro da história... nossas histórias.


Nos últimos dias vivi uma situação um tanto confusa, um tanto deselegante, mas no fundo irônica. Costumo dizer a meus amigos e amigas, que de tudo temos que tirar algo bom, como nas histórias infantis, que sempre apresentam alguma moral no final, uma lição ou conselho para situações diversas.



Ora se isso ocorre em histórias para entreter crianças, imaginem em nossas vidas dinâmicas, casa, amigos, trabalho, amor ou amores, temos diversas História acontecendo a cada momento, com base nisso afirmo que, os variados acontecimentos ou situações que nos ocorrem devem prover algo em nossas vidas, ou seja devem apresentar alguma moral, ou alguma lição, ainda que a lição aprendida seja a de não repetir algo nunca mais.



Ao decorrer de nossos dias convivemos e conversamos com tantas pessoas diferentes, participamos de tantas história e tão pouco aprendemos com isso, as vezes ao interagir com outras pessoas assumimos diversos papeis, somos protagonistas, ou coadjuvantes e as vezes apenas simples figurantes, os papeis se invertem com frequência, mas o fato é que a vida/mundo ao nosso redor é um imenso palco teatral, onde participamos quase sempre sem perceber, de enormes espetáculos, criamos nossas histórias e vivenciamos as dos outros, as vezes as história se cruzam e descruzam, como um enredo complexo e confuso.



Ficamos tão ligados em filmes, novelas, programas, seriados, que não percebemos o quanto o mundo ao nosso redor ferver, o quanto tecemos histórias intrigantes, apaixonantes, horrendas, afinal quem nunca teve uma vilã de novela em sua vida, um amor desnorteador, e uma decepção devastadora? Todos já fomos personagens principais, apenas não abrimos os olhos, para o mundo ao nosso redor, apenas não usamos de nossa sensibilidade para perceber que a história se faz a todo momento, e principalmente que dentro dessa história se fazem as mais interessantes histórias



Acho que todos deveríamos atentarmo-nos aos desfechos dos personagens que cruzam nossas vidas, que nos deixam coisa tão belas, tão ricas, ou mesmo nos magoam ou nos enganam, devemos estar atentos, devemos aprender, tal qual nas história infantis, com a diferença que sabemos que as vezes as bruxas podem não ser tão más assim, que a ordem das coisas se invertem, que o príncipe depois do beijo pode virar um sapo e ficar melhor assim, e ainda, que as princesas no fundo são meio chatinhas. Crescemos um pouco e as histórias infantis já não nós satisfazem, já não coincidem com nosso mundo, o que nos resta é escrever e deixar que se escrevam nossas próprias e novas histórias, nossos novos papeis, e assim apreciar os capítulos vividos, rir de algumas cenas engraçadas, inundar algumas páginas de lágrimas, colorir as mais apaixonantes e claro esperar atento pelas páginas em branco que sempre se multiplicam a nossa frente.

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